Cisco Araña Surfboards
Esse blog foi desenvolvido para facilitar o contato com o shaper Cisco Araña. Esclarecendo dúvidas sobre desings de pranchas, quilhas e outras particularidades.
Cisco Araña (Espanha)
terça-feira, 7 de novembro de 2017
terça-feira, 12 de agosto de 2014
HAND MADE A ARTE DE SHAPEAR
Dizem que o hand made é o verdadeiro shape em uma
prancha de Surfe, a verdadeira entrega da alma do artista sobre o Foam..
Quantos mestres passaram seus conhecimentos e quantos
dedicaram seu tempo à evolução do surfe com suas incríveis obras, “pranchas
mágicas”.
Atualmente, com toda tecnologia e avanços das máquinas
cnc seria possível um retorno ao hand shape?
No universo do Surfe não somente existe esta
possibilidade como ela esta de volta com força total em lugares como a Califórnia,
Austrália, Hawaii e Brasil.
Aqui no Brasil e no exterior, temos esse privilégio
através de mestres como Robert August, Richard Brewer, Barry kanaiaupuni, Ben
Aipa, Lance Carlson, Bob Mac Tavisch, Carlos Mudinho, Homero, Tito Rosemberg,
Rico de Souza Daniel Friedma , Cisco Araña, Neco Carbone, Careca Shine , Almir
Salazar, Beto Loureiro, Armando Jaguary e tantos outros voltando a por suas
mãos e sua criatividade no bloco.
Entretanto, existem alguns detalhes para serem
debatidos sobre o tema do hand made. Primeiro, o tempo de experiência daqueles
que estão qualificados para realizar este trabalho, e a valorização sobre o
tempo empenhado do shapear para o foam, a valorização de sua experiência e sua entrega
100% física e mental para criar uma obra
prima capaz de correr ondas.
Através desta arte manual, você poderá usufruir de
encomendas especiais, com um shape feito sob medida e personalizado individualmente.
Uma prancha desenvolvida dessa maneira é muito
especial, quem tem não troca, não dá, não vende... Simplesmente desfruta da
riqueza do deslize harmônico de um shape perfeito em uma onda e a quer para
sempre.
Quem tem compartilha esse amor, dignifica seu
esforço ao exaltar, que em baixo da parafina está a assinatura cravada no foam
de um grande mestre ainda em vida ou não... Perpetuando assim sua obra.
Sábio aquele que a têm...
Aloha!
Cisco Araña
sexta-feira, 17 de janeiro de 2014
RENATA PORCARO
Fechando o ano com o pé no bico
No dia 21 de dezembro embarquei para
um destino que indico para qualquer surfista: El Salvador.
Chegamos na capital, San Salvador, no
dia 22 pela manhã e logo tive uma desagradável surpresa: meus dois longboards
tinham sido perdidos pela companhia aérea em alguma das nossas duas escalas.
Foram dois dias de desespero até que
as pranchas fossem entregues em nosso hotel. Ficamos hospedados na praia de El
Tunco, onde está localizado o famoso pico de Sunzal. O hotel Monkey lala era
muito astral, e todo dia rolava uma sunset party para celebrar mais um dia
perfeito de férias! Esse hotel fica em frente ao pico La Bocana, na mesma praia
de El Tunco.
Tivemos a oportunidade de conhecer
alguns locais e fotógrafos, e surfamos também nos picos de Mizata e km 59,
ambos com ondas mais rápidas e tubulares.
Não conseguimos pegar um bom swell,
mas todos os dias fazíamos duas quedas nos horários estratégicos da maré
(enchendo ou vazando), quando rolava pelo menos meio metrão de onda. Foi
diversão garantida.
O Cisco fez uma nova prancha pra mim,
que estreei nessa viagem no pico do km 59, e adorei!
Seguem algumas fotos da trip, espero
que gostem! Quem precisar de dicas sobre esses picos, é só me escrever :renata.porcaro@gmail. com
terça-feira, 7 de janeiro de 2014
Mauro Rabelle em sua mais recente hand shape Cisco Araña..
foto Guerrero
O trabalho da nova, velha senhora
(minha prancha nova), começou em conversas com o Cisco em junho de 2013 quando
bateu saudades de minhas pranchas single fin que havia feito para surfar ondas
no Chile e Hawaii a 20 anos atrás. Foram três naves, uma 9’ bico verde,
9’2 bico vermelho e a 9’4 bico amarelo, todas com glass da Atona.
O Cisco falou que faria essa nova prancha com muita calma e um Hand Shape
( feita a mão sem o uso das máquinas de pré shape), usando a quase em extinção,
a famosa, Plaina. Foram quase quatro horas de trabalho e dedicação, opiniões,
puxa daqui, tira mais ali, alonga mais lá e sabe como é sapo né? Palpites mil,
mas vou te falar, saiu um shape maravilhoso e nos olhos de muitos sem acreditar
que a prancha não teria passado na máquina por não ter um bump (ondulações nas
bordas que apareciam no hand shape). Realmente ela foi penteada e muito
pacientemente tocada pelo mestre CISCO, que colocou toda sua experiência e
conhecimento em pratica. Só posso agradecer a dedicação as mãos e orelhas do
Ciscão, porque a prancha que recebeu o Glass da Rip Wave ficou excelente e
revigorou muito a fissura de surfar todos os dias, o que tenho feito desde que
a nave ficou pronta.......Aloha irmão...muito obrigado
quinta-feira, 2 de janeiro de 2014
ENTENDENDO UM POUCO DAS QUILHAS /FINS
Modelo/ Out line/Template
O modelo é o
contorno ou a forma básica da nadadeira. Como barbatanas evoluiu
historicamente, seus modelos tornaram-se mais estreitos, mais finos e mais
acentuadas.
Área
Quando se discute a área da quilha , você está se
referindo a toda a superfície de um lado da quilha da prancha de surfe. Este conceito afeta diretamente
a pressão exercida por ela sobre a gua. A área esta mais ligada as curvas .
Ondas maiores e maiores surfistas precisam de quilhas com mais área.
Normalmente para ondas pequenas com pranchas pequenas menos área na quilha é recomendavel, já para
longboards a conversa pode mudar pois se utilizam quilhas grandes e com bases grandes para ondas pequenas ,justamente para os nose
riders.
Em ondas maiores
longboarders podem variar com os
estabilizadores lateraris
Rake /curvatura da quilha
O rake é a
curvatura posterior da base à ponta. Alterações em rake fazem mudanças óbvias
no montante de atrito, da quilha, portanto, afeta a velocidade de giro,
tornando a prancha mais veloz ou mais lenta em suas manobras.
Flex/ flexibilidade
O flex descreve
a pressão da quilha. Como a quilha é empurrada contra o fluxo da água, peso e
atrito empurram a quilha de um lado para o outro, quanto menos flexibilidade
uma quilha tem, mais ágil será a resposta da prancha, fazendo cuvas mais curtas
e mais rápidas.
Quilhas com mais
flex, por outro lado, tendem a reagir com sutis surtos de energia vindos de
fora parece muito como as nadadeiras de um peixe, com movimentos de curvas mais
longos.
Sweep/Varredura
Varredura
refere-se a distancia e o tempo de resposta da quilha em suas viradas e curvas
de retorno
Uma quilha com
varredura maior tem normalmente curvatura
maior e portanto, abrange mais largura debaixo de água.
Isto prende a
quilha em um caminho com mais estabilidade direcional fazendo a prancha demorar
por mais tempo em suas respostas de curvas
Uma quilha de prancha que contém menos varredura
abrange espaço menor lateralmente; Portanto, cria-se uma área de curva mais
rápida e mais estreita.
Se voce esta procurando giros mais rapidos utilize
quilhas mais estreitas, com menos varredura e se quer pranchas com mais estabilidade,
utilize quilhas com mais varredura, ou seja, mais largas.
Base/Base
A base é a área
maior de uma quilha. Uma base mais larga (como aqueles usados em longboards)
são mais duras e mais difíceis de virar (especialmente em surfde indas pequenas).
Bases mais
estritas= giros mais rapidos
Depth/Profundidade
A profundidade
refere-se ao comprimento da quilha, ou seja, até onde a quilha se estende para
baixo na água. Como princípio, isso afeta a estabilidade e controle a prancha.
Então mais profundidade
= a mais estabilidade (e maior rigidez no giro).
Foil /Folha ou placa da quilha
ou equilibrio da forma das pranchas de surfe
O Foil é uma palavra que se refere a duas coisas, as quilhas
e as pranchas de surf ,em termos de como
elas se movem ou cortam através da água.
A maneira mais fácil de ver o foil é olhar as 3
quilhas de uma prancha convencional. Olhe para as quilhas do bica em direção a
rabeta. Você verá que a quilha central é simétrica em sua espessura... Ambos os
lados são iguais. Mas as quilhas laterais são asimetricas. O lado de dentro
destas quilhas é plano. Se você imaginar o fluxo de água passando por elas,
verá que é isto que direciona o fluxo de agua, mantendo o centro bem onde
deveria estar (no centro) com água empurrando uniformemente de ambos os lados.
Pode-se dizer tambem que uma boa prancha ou uma boa
quilha tem um bom foil , ou seja uma boa harmonia em sua forma.
A primeira quilha/fin
“A primeira quilha foi inventada e testada por
Thomas Edward Blake” Tom Blake” em
1935.
Tom Blake “
A primeira vez que surfei com a
prancha e a quilha ,recentemente
inventada , senti como era mais fácil de manter a prancha em linha reta.
Embora eu pensassei que eu poderia estar imaginando, minha primeira onda me
revelou a verdade. Nunca antes eu tinha experimentado tal controle e
estabilidade. “Havia muito ainda para
acertar, mas a semente já tinha sido
semeada."
A quilha de
uma prancha impede que a mesma deslize lateralmente na onda. Antes da invenção das
quilhas, os surfistas tentavam
estabilizar suas pranchas na onda
pendurando os dedos do seu pé de trás sobre a borda da prancha .
As quilhas
ou fins permitem que os surfistas direcionem suas pranchas para qualquer parte
da onda e os mantem equilibrados.
Original
The first fin
quinta-feira, 19 de dezembro de 2013
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