Cisco Araña (Espanha)

Cisco Araña (Espanha)
Cisco Araña (San Sebastian - país Basco / Zurriola)

terça-feira, 7 de novembro de 2017

Aviso.          Nos dias 11 e 12 de novembro  não haverá  aula devido a uma viajem da equipe. Retornaremos 18 e 19 normalmente.

terça-feira, 12 de agosto de 2014



HAND MADE A ARTE DE SHAPEAR

Dizem que o hand made é o verdadeiro shape em uma prancha de Surfe, a verdadeira entrega da alma do artista sobre o Foam..

Quantos mestres passaram seus conhecimentos e quantos dedicaram seu tempo à evolução do surfe com suas incríveis obras, “pranchas mágicas”.

Atualmente, com toda tecnologia e avanços das máquinas cnc seria possível um retorno ao hand shape?
No universo do Surfe não somente existe esta possibilidade como ela esta de volta com força total em lugares como a Califórnia, Austrália, Hawaii e Brasil.

Aqui no Brasil e no exterior, temos esse privilégio através de mestres como Robert August, Richard Brewer, Barry kanaiaupuni, Ben Aipa, Lance Carlson, Bob Mac Tavisch, Carlos Mudinho, Homero, Tito Rosemberg, Rico de Souza Daniel Friedma , Cisco Araña, Neco Carbone, Careca Shine , Almir Salazar, Beto Loureiro, Armando Jaguary e tantos outros voltando a por suas mãos e sua criatividade no bloco.

Entretanto, existem alguns detalhes para serem debatidos sobre o tema do hand made. Primeiro, o tempo de experiência daqueles que estão qualificados para realizar este trabalho, e a valorização sobre o tempo empenhado do shapear para o foam, a valorização de sua experiência e sua entrega 100% física  e mental para criar uma obra prima capaz de correr ondas.

Através desta arte manual, você poderá usufruir de encomendas especiais, com um shape feito sob  medida e personalizado individualmente.

Uma prancha desenvolvida dessa maneira é muito especial, quem tem não troca, não dá, não vende... Simplesmente desfruta da riqueza do deslize harmônico de um shape perfeito em uma onda e a quer para sempre.

Quem tem compartilha esse amor, dignifica seu esforço ao exaltar, que em baixo da parafina está a assinatura cravada no foam de um grande mestre ainda em vida ou não... Perpetuando assim sua obra.
Sábio aquele que a têm...

Aloha!

Cisco Araña


sexta-feira, 17 de janeiro de 2014

                                                         RENATA    PORCARO

Fechando o ano com o pé no bico

No dia 21 de dezembro embarquei para um destino que indico para qualquer surfista: El Salvador.
Chegamos na capital, San Salvador, no dia 22 pela manhã e logo tive uma desagradável surpresa: meus dois longboards tinham sido perdidos pela companhia aérea em alguma das nossas duas escalas.

Foram dois dias de desespero até que as pranchas fossem entregues em nosso hotel. Ficamos hospedados na praia de El Tunco, onde está localizado o famoso pico de Sunzal. O hotel Monkey lala era muito astral, e todo dia rolava uma sunset party para celebrar mais um dia perfeito de férias! Esse hotel fica em frente ao pico La Bocana, na mesma praia de El Tunco.

Tivemos a oportunidade de conhecer alguns locais e fotógrafos, e surfamos também nos picos de Mizata e km 59, ambos com ondas mais rápidas e tubulares.

Não conseguimos pegar um bom swell, mas todos os dias fazíamos duas quedas nos horários estratégicos da maré (enchendo ou vazando), quando rolava pelo menos meio metrão de onda. Foi diversão garantida. 

O Cisco fez uma nova prancha pra mim, que estreei nessa viagem no pico do km 59, e adorei!

Seguem algumas fotos da trip, espero que gostem! Quem precisar de dicas sobre esses picos, é só me escrever  :renata.porcaro@gmail.com



terça-feira, 7 de janeiro de 2014



Mauro Rabelle em sua mais recente hand shape Cisco Araña.. 

foto Guerrero


O trabalho da nova, velha senhora (minha prancha nova), começou em conversas com o Cisco em junho de 2013 quando bateu saudades de minhas pranchas single fin que havia feito para surfar ondas no  Chile e Hawaii a 20 anos atrás. Foram três naves, uma 9’ bico verde,   9’2 bico vermelho e a 9’4 bico amarelo, todas com glass da Atona.  O Cisco falou que faria essa nova prancha com muita calma e um Hand Shape ( feita a mão sem o uso das máquinas de pré shape), usando a quase em extinção, a famosa, Plaina. Foram quase quatro horas de trabalho e dedicação, opiniões, puxa daqui, tira mais ali, alonga mais lá e sabe como é sapo né? Palpites mil, mas vou te falar, saiu um shape maravilhoso e nos olhos de muitos sem acreditar que a prancha não teria passado na máquina por não ter um bump (ondulações nas bordas que apareciam no hand shape). Realmente ela foi penteada e muito pacientemente tocada pelo mestre CISCO, que colocou toda sua experiência e conhecimento em pratica. Só posso agradecer a dedicação as mãos e orelhas do Ciscão, porque a prancha que recebeu o Glass da Rip Wave ficou excelente e revigorou muito a fissura de surfar todos os dias, o que tenho feito desde que a nave ficou pronta.......Aloha irmão...muito obrigado


quinta-feira, 2 de janeiro de 2014




ENTENDENDO UM POUCO DAS QUILHAS /FINS

Modelo/ Out line/Template
O modelo é o contorno ou a forma básica da nadadeira. Como barbatanas evoluiu historicamente, seus modelos tornaram-se mais estreitos, mais finos e mais acentuadas.

Área
Quando se discute a área da quilha , você está se referindo a toda a superfície de um lado da quilha da prancha de surfe. Este conceito afeta diretamente a pressão exercida por ela sobre a gua. A área esta mais ligada as curvas . Ondas maiores e maiores surfistas precisam de quilhas com mais área. Normalmente para ondas pequenas com pranchas pequenas  menos área na quilha é recomendavel, já para longboards a conversa pode mudar pois se utilizam  quilhas grandes e com bases grandes  para ondas pequenas ,justamente para os nose riders.
Em ondas maiores longboarders podem   variar com os estabilizadores lateraris

Rake /curvatura da quilha
O rake é a curvatura posterior da base à ponta. Alterações em rake fazem mudanças óbvias no montante de atrito, da quilha, portanto, afeta a velocidade de giro, tornando a prancha mais veloz ou mais lenta em suas manobras.

Flex/ flexibilidade
O flex descreve a pressão da quilha. Como a quilha é empurrada contra o fluxo da água, peso e atrito empurram a quilha de um lado para o outro, quanto menos flexibilidade uma quilha tem, mais ágil será a resposta da prancha, fazendo cuvas mais curtas e mais rápidas.
Quilhas com mais flex, por outro lado, tendem a reagir com sutis surtos de energia vindos de fora parece muito como as nadadeiras de um peixe, com movimentos de curvas mais longos.

Sweep/Varredura
Varredura refere-se a distancia e o tempo de resposta da quilha em suas viradas e curvas de retorno
Uma quilha com varredura maior tem  normalmente curvatura maior e portanto, abrange mais largura debaixo de água.
Isto prende a quilha em um caminho com mais estabilidade direcional fazendo a prancha demorar por mais tempo em suas respostas de curvas
Uma quilha de prancha que contém menos varredura abrange espaço menor lateralmente; Portanto, cria-se uma área de curva mais rápida e mais estreita.
Se voce esta procurando giros mais rapidos utilize quilhas mais estreitas, com menos varredura e se quer pranchas com mais estabilidade, utilize quilhas com mais varredura, ou seja, mais largas.

Base/Base
A base é a área maior de uma quilha. Uma base mais larga (como aqueles usados em longboards) são mais duras e mais difíceis de virar (especialmente em surfde indas pequenas).
Bases mais estritas= giros mais rapidos
  
Depth/Profundidade
A profundidade refere-se ao comprimento da quilha, ou seja, até onde a quilha se estende para baixo na água. Como princípio, isso afeta a estabilidade e controle a prancha.
Então mais profundidade = a mais estabilidade (e maior rigidez no giro).
  
Foil /Folha ou placa da quilha ou equilibrio da forma das pranchas de surfe
O Foil é uma palavra que se refere a duas coisas, as quilhas e  as pranchas de surf ,em termos de como elas se movem ou cortam através da água.
A maneira mais fácil de ver o foil é olhar as 3 quilhas de uma prancha convencional. Olhe para as quilhas do bica em direção a rabeta. Você verá que a quilha central é simétrica em sua espessura... Ambos os lados são iguais. Mas as quilhas laterais são asimetricas. O lado de dentro destas quilhas é plano. Se você imaginar o fluxo de água passando por elas, verá que é isto que direciona o fluxo de agua, mantendo o centro bem onde deveria estar (no centro) com água empurrando uniformemente de ambos os lados.
Pode-se dizer tambem que uma boa prancha ou uma boa quilha tem um bom foil , ou seja uma boa harmonia em sua forma.





A primeira quilha/fin

 “A primeira quilha foi inventada e testada por Thomas Edward Blake” Tom Blake” em 1935.
Tom Blake “ A primeira vez que surfei com a  prancha  e a quilha ,recentemente inventada , senti como era mais fácil de manter a prancha em linha reta. Embora eu pensassei que eu poderia estar imaginando, minha primeira onda me revelou a verdade. Nunca antes eu tinha experimentado tal controle e estabilidade. “Havia muito  ainda para acertar, mas a semente  já tinha sido semeada."
A quilha de uma  prancha impede que a mesma deslize  lateralmente na onda. Antes da invenção das quilhas, os surfistas  tentavam estabilizar suas  pranchas na onda pendurando os dedos do seu pé de trás sobre a borda  da prancha .
As quilhas ou fins permitem que os surfistas direcionem suas pranchas para qualquer parte da onda e os mantem equilibrados.
Original
The first fin